Description
A prevalência de doenças crônicas e obesidade está relacionada ao estilo de vida atual e globalizado. O sono, nível de atividade física, genética e dieta, podem colaborar com o ganho de peso e desenvolvimento das patologias.
A ingestão de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) são requisitos básicos para manter uma boa nutrição.
Apesar disso, o aumento no consumo de alimentos hipercalóricos, hiperpalatáveis e com baixo valor nutricional em detrimento aos alimentos ricos em nutrientes é uma tendência pelo adaptada ao cotidiano moderno, que pode refletir na saúde da população. Este perfil alimentar aumenta o risco de deficiência de nutrientes.
Estudos epidemiológicos têm apontado uma alta prevalência de hipovitaminose D a nível mundial, incluindo a América Latina. No Brasil não é diferente, sendo a deficiência de vitamina D alta e distribuída em diferentes faixas etárias. Alguns dos fatores mais importantes para a hipovitaminose D estão relacionados com o sexo, idade, cor da pele, percentual de gordura, prática de exercícios físicos ao ar livre, ingestão alimentar de fontes de vitamina D e cálcio, além da absorção intestinal.
Ainda é possível destacar a importância da presença de sol na cidade de residência, estações do ano e hábito de exposição solar. Muitos estudos destacaram idosos e mulheres na pós-menopausa, pois são grupos de risco para osteoporose.
A principal fonte de vitamina D é a exposição solar, pelos raios ultravioletas do UVB que ativam a síntese cutânea deste nutriente. Na exposição solar, raios UVB penetram na epiderme originando o pré-colecalciferol que é convertido em colecalciferol (vitamina D3) e transportado para o fígado.
Nos rins é convertido em calcitriol, metabólito mais ativo, que estimula a absorção de cálcio e fosfato pelo intestino. Quando a ingestão é dietética, a vitamina D é absorvida no intestino delgado e transportada para o fígado, a partir daí a metabolização ocorre como na via sintetizada pela pele. Na suplementação, a forma mais biodisponível é o colecalciferol (vitamina D3).
Dentre os agravos da hipovitaminose D, podemos citar o possível comprometimento do metabolismo ósseo e da imunidade, maior risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes melito, doenças cardiovasculares, associações cognitivas, hipocalcemia leve, fraqueza muscular (alteração do relaxamento e da contração muscular), entre outros.
Alguns destes fatores podem aumentar o risco de fraturas por traumas e de deformidades ósseas. Por estes motivos, e pela perda gradual da força muscular, na terceira idade pode ocorrer o comprometimento da autonomia pelo risco de quedas e redução da funcionalidade.
No esporte, pesquisas já sugeriram a importância da vitamina D no desempenho físico (aeróbico e anaeróbico) de atletas e não-atletas, associada aos melhores níveis de recuperação muscular, composição corporal (percentual de gordura e massa magra), função vascular, perfil lipídico, resposta imunológica, tolerância à glicose, menor incidência de anemia, entre outros.
A Sociedade Americana de Endocrinologia confirma as evidências dos benefícios de manter os níveis adequados de vitamina D, sendo a suplementação ajustada por um profissional considerada segura.
Reviews
There are no reviews yet.